O escritor mineiro, falecido no último dia 30 de setembro
Os livros de Dourado na biblioteca de nossa casa.
Assim diz o Wikipedia: Waldomiro
Freitas Autran Dourado, mais conhecido como Autran
Dourado (Patos de Minas, 18 de janeiro de 1926 - Rio de Janeiro, 30 de setembro de 2012), foi um escritor brasileiro.
Filho de um juiz, passou sua infância
em Monte Santo de Minas e São Sebastião do Paraíso, no estado
natal, Minas Gerais. Aos 17 anos foi para Belo Horizonte,
onde cursou direito, enquanto trabalhava como taquígrafo e jornalista.
Formou-se em 1949. Sua segunda obra publicada, Sombra e exílio, de 1950,
ganhou o Prêmio Mário Sette do Jornal de Letras. Mudou-se em 1954 para
o Rio de Janeiro, onde morou até sua morte, em
2012. Foi secretário de imprensa da República, de 1958 a 1961, no governo Juscelino Kubitschek. Sua primeira obra a ser
traduzida para outro idioma foi A Barca dos Homens, que havia sido
considerado o melhor livro de 1961 pela União Brasileira de Escritores.
Diversas narrativas se passam na cidade
imaginária de Duas Pontes, a maioria narradas pelo personagem João da Fonseca
Ribeiro, formando um conjunto em que as gerações da família Honório Cota se
sucedem, transitando entre os séculos do apogeu da mineração ouro até os dias
de hoje. Outras estão ambientadas em cidades reais da Minas Gerais atual e de
outras épocas; uma exceção é A barca dos homens,
ambientada numa ilha do sul do Brasil. Uma espécie de Comédia Humana que
mostra a decadência das classes abastadas desde o século XVII.
Também publicou ensaios sobre teoria literária,
onde expõe seu processo pessoal de produção, traço praticamente único entre os
grandes escritores. Autran Dourado também já deixou um livro de memórias, Gaiola aberta, onde aborda
seu trabalho no governo de JK.
Ganhou vários prêmios literários, entre
eles o Prémio Camões, em 2000. Seu romance mais
célebre é Ópera dos Mortos, incluída na seleção de obras
representativas da literatura universal, feita pela Unesco. Sua obra predileta
é a novela Uma vida em segredo, adaptada posteriormente
para o cinema. Outras obras importantes são A barca dos homens, O risco do bordado, Os sinos da agonia e As Imaginações pecaminosas.
Faleceu no dia 30 de setembro de 2012
no Rio de Janeiro, aos 86 anos.
Benilson Toniolo
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